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Meu Mundo e Nada Mais
Meu Mundo e Nada Mais é, uma maneira
simples e direta de um compositor popular dizer "Ser ou não ser, eis a
questão"… (talvez se Shakespeare fosse vivo hoje seria compositor – bem –
popular). Essa é uma das grandezas da canção popular, poder trazer os grandes
temas da filosofia para o cotidiano das pessoas.

Essa canção, como outras tantas do
Guilherme Arantes, tem também o mérito de trazer informação musical nova ao
ouvinte de música comercial (Meu Mundo e Nada Mais fez parte do LP da novela
Anjo Mau, de 1976), indo além do universo harmônico e timbrístico habitual das canções de rádio, talvez influenciado pelo rock progressivo que Guilherme Arantes praticava no seu grupo "Moto Perpétuo, no início de sua
carreira.

Clique aqui para ouvir a música




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Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia

Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais




Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura

Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais



Começou sua carreira como tecladista e vocalista da banda Moto Perpétuo - grupo de rock progressivo dos anos 70.

Garoto prodígio, tocou cavaquinho e bandolim aos 4 e piano aos 6. Deixou professores de piano de cabelo em pé e literalmente na mão. Em função de sua rebeldia musical tornou-se praticamente um autodidata. Músico profissional aos 15. Músico de baile aos 17. Tecladista do irreverente Jorge Mautner aos 19.

Aos 21, por influência do que acontecia na Europa pós-Beatles, torna-se progressivo, no já cultuado Moto Perpétuo. Verde Vertente hoje consta imponente em antologia do rock brasileiro dos anos 70, ao lado de A Barca do Sol, O Terço, Som Imaginário, Joelho de Porco, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, entre outros.

Leia mais na Wikipedia: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_Arantes)