Meu Mundo e Nada Mais é, uma maneira
simples e direta de um compositor popular dizer "Ser ou não ser, eis a
questão"… (talvez se Shakespeare fosse vivo hoje seria compositor – bem –
popular). Essa é uma das grandezas da canção popular, poder trazer os grandes
temas da filosofia para o cotidiano das pessoas.
Essa canção, como outras tantas do
Guilherme Arantes, tem também o mérito de trazer informação musical nova ao
ouvinte de música comercial (Meu Mundo e Nada Mais fez parte do LP da novela
Anjo Mau, de 1976), indo além do universo harmônico e timbrístico habitual das canções de rádio, talvez influenciado pelo rock progressivo que Guilherme Arantes praticava no seu grupo "Moto Perpétuo, no início de sua
carreira.
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Começou sua carreira como tecladista e
vocalista da banda Moto Perpétuo - grupo de rock progressivo dos anos 70.
Garoto prodígio, tocou cavaquinho e
bandolim aos 4 e piano aos 6. Deixou professores de piano de cabelo em pé e
literalmente na mão. Em função de sua rebeldia musical tornou-se praticamente
um autodidata. Músico profissional aos 15. Músico de baile aos 17. Tecladista
do irreverente Jorge Mautner aos 19.
Aos 21, por influência do que acontecia na
Europa pós-Beatles, torna-se progressivo, no já cultuado Moto Perpétuo. Verde
Vertente hoje consta imponente em antologia do rock brasileiro dos anos 70, ao
lado de A Barca do Sol, O Terço, Som Imaginário, Joelho de Porco, Bixo da Seda,
Casa das Máquinas, entre outros.
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